Fazia um tempinho que não falava dos livros aqui no blog, então vim contar algumas novidades a vocês.
Uns dois meses atrás me animei para enviar minhas histórias para análises de Editoras, e veio ao meu coração o desejo de apostar no meu primeiro livro, "Encontrando Perdão".
Para quem ainda não conhece, este é o romance de Carol e Douglas, personagens que, de todas as outras histórias, eu me identifico mais.
Para estar enviando a obra, eu resolvi reescrevê-la. Ao término, eu senti uma explosão de felicidade e alívio porque, quem já leu as versões anteriores há de concordar, a história antes era escrita de modo muito doce e por vezes infantil, agora eu retirei todos os excessos, lapidei bem, expliquei algumas coisas, acrescentei cenas, enfim, a obra ficou tão legal que me encheu de orgulho rsrs
Como eu havia recebido uma resposta animadora de uma Editora muito boa, tive que virar noites e passar dias inteiros reescrevendo a história até ela ficar pronta. Quando eu enviei a obra para a Editora, pouco tempo depois ela foi aceita! \o/
No entanto, nem tudo são rosas, a política da Editora é de que o autor compre X livros na primeira tiragem e eu não tinha a quantidade de dinheiro para o investimento. Então ficou no 0 a 0. Mas foi muito legal saber que meu livro tinha qualidade para ser aceito por uma Editora bem conhecida.
Além do livro reescrito, quero informar a vocês sobre a Página dele no facebook, que foi criada pela minha amiga e leitora Adrielly Pereira, onde postei fotos com as frases de "Encontrando Perdão".
Quem puder, curta a página e compartilhe as fotos que gostar para ajudar na divulgação =)
(
facebook.com/EncontrandoPerdao)
Agora com vocês, um trechinho novo que faz parte do livro "Encontrando Perdão".
...
Enquanto
jantávamos, observei-o separando as azeitonas no canto do prato e vi que eu fazia
o mesmo com a salsinha. Quando ele levantou o rosto e olhou para mim, depois
para o meu prato, abriu um sorriso.
–
Mais alguém com um péssimo hábito. – brincou.
–
Pra variar. – Sorri.
Colocou
Coca Cola em seu copo e perguntou se eu queria, fiz que sim com a cabeça e ele
me serviu.
–
Se você pudesse mudar alguma coisa na sua vida, qualquer coisa, o que mudaria? –
perguntei.
Ele
pensou um pouco.
–
Um acidente... há 10 anos.
“Seus
pais” lembrei-me do que havia me dito dias atrás.
–
Consegue imaginar como seria sua vida se eles estivessem aqui? – Apoiei os
pulsos na beirada da mesa.
Douglas
olhava a paisagem pela janela. O garfo em sua mão esquerda pairava sobre a
comida.
–
Quer mesmo falar sobre isso? – Voltou o rosto para mim, olhando-me diretamente
nos olhos. Não senti que estava chateado, e ele não deu a entender que eu tinha
falado algo errado, mas não consegui sustentar o olhar por muito tempo.
–
Não. – respondi e voltei a atenção para a comida em meu prato.
–
Mas e você? – perguntou alguns minutos depois. – Mudaria alguma coisa?
–
Acho que moraria num lugar mais quente. – falei depois de beber refrigerante. –
Caribe, talvez.
Ele
riu.
–
Hmm... – Fechei os olhos sorrindo. – Minha música preferida.
Douglas
riu ainda mais.
–
Vá por mim – ele disse. –, uma hora você vai enjoar.
–
Vou pagar pra ver.