O filme de 1953, é baseado na peça de James Matthew Barrie (Barrie fez a adaptação da própria peça para o livro: Peter Pan and Wendy).
Esta é com certeza uma das histórias infanto-juvenis mais conhecidas do mundo. Todos nós já ouvimos falar no temido Capitão Gancho, ou na Terra do Nunca, no próprio Peter Pan, nos Meninos Perdidos, na charmosa fadinha Tinker Bell (que no Brasil deram o nome de Sininho), e na graciosa e maternal Wendy. E foi com muito louvor que os estúdios Disney fizeram uma adaptação extraordinária dessa história tão importante, num filme de animação tão bom.
Esta versão da Disney, talvez seja a adaptação mais fiel que o estúdio já fez em relação a história original, muda-se muito pouco, ou quase nada, na verdade, o que é mudado em relação ao livro é mudado para dar mais agilidade na hora de contar a história, afinal, colocar 162 páginas de um livro em um filme de pouco mais de uma hora (1h14), não é fácil. Mesmo assim conseguiram contar a história esplendidamente.
O filme começa com Wendy e seus irmãos brincando e se preparando pra dormir, enquanto sua babá (uma cadela muito esperta), vai arrumando os rastros de bagunça que vão deixando pelo quarto. Até que os pais das crianças entram no quarto pra se despedir (já que iriam à um jantar na casa dos vizinhos). O pai das crianças, muito nervoso nesse dia, acaba colocando a cadela pra fora e as crianças ficam sozinhas no quarto (a cadela dormia no quarto deles), e quando a mãe de Wendy vai fechar a janela, a menina pede que sua mãe deixe a janela aberta porque Peter Pan poderia vir à noite buscar sua sombra. A jovem senhora fica bastante intrigada e sem entender a “imaginação” da filha, mas acaba deixando a janela destrancada. O que talvez tenha sido um erro, já que Peter Pan realmente aparece naquela noite para buscar sua sombra que havia ficado por lá, a partir daí começam as aventuras de Wendy, seus irmãos, Peter Pan e Tinker Bell...
O filme foi exibido nos cinemas americanos por várias vezes de tempos em tempos, e no ano de seu lançamento obteve a maior bilheteria daquele ano, além de receber uma indicação ao festival de Cannes (que na época era mais importante que o Oscar).
Quanto ao autor da história, o sr. Barrie foi um homem que se destacou em sua época. Sempre quis ser escritor, e acabou fazendo um certo sucesso durante toda a vida, escreveu peças infantis e adultas, casou-se com uma atriz que ele mesmo descobriu, separando-se da mesma algum tempo depois. Quando um grupo de 5 crianças que viviam próximas a ele ficaram órfãs, o sr. Barrie logo os adotou e os criou. Barrie trabalhou até sua morte em 1937, e foi um dos maiores autores que o mundo já conheceu.
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