22 junho 2012

Especial Walt Disney: Pinóquio (Pinocchio - EUA - 1940)


O filme se trata da segunda produção dos estúdios Disney, e foi baseado na obra do italiano Carlo Collodi. Ele recebeu uma indicação ao Oscar de melhor canção, porém não levou (o que chega a ser irônico, já que o estúdio é famoso por quase sempre vencer nessa categoria, e a música do filme que recebeu a indicação é hoje a música tema da Disney).

Pinóquio é uma história bastante conhecida. Um homem já de idade chamado Gepeto, após muitas criações, dentre brinquedos e relógios, resolve fazer a sua obra de arte, um títere (marionete), ao qual chamou Pinóquio.
Gepeto acha sua criação tão perfeita que acaba desejando do fundo do coração que Pinóquio se torne um garoto de verdade. Ao ir pra cama dormir, Gepeto olha pela janela e vê uma estrela cadente, ele então faz um pedido, deseja que Pinóquio se torne um garoto real.
Após Gepeto adormecer, uma bela fada madrinha (fada Azul) entra na casa e realiza o sonho do velho senhor; Pinóquio então ganha vida, porém ele ainda é um boneco de madeira. A fada então diz a ele que para  se tornar um garoto de verdade, tem uma condição: ele teria de provar ser verdadeiro, corajoso e altruísta.
E assim se iniciam as aventuras de Pinóquio...

Já no livro a história, apesar de ter mais ou menos a mesma essência, é tratada de maneira mais séria e até triste.
Apesar de ser um livro infantil, os ensinamentos e a moral que são passados pelo autor são fortes, porém, necessários e sinceros. Acredito que todas as pessoas deveriam ler este livro (principalmente os brasileiros), e aprender sobre o valor do trabalho, da honestidade, da gentileza, dentre outros valores tão importantes e cada vez mais raros nas pessoas. Collodi (Que na verdade é um pseudônimo, o nome real do autor é Carlo Lorenzini), narra a história de maneira doce, objetiva, e forte, tudo ao mesmo tempo. É muito gostoso ler o livro, e vale mesmo muito a pena.

Quanto as diferenças entre as duas versões, é claro que a história no livro é bem mais longa, e mais detalhada, além de ter momentos bem mais fortes. Por exemplo, o livro começa nos contando a história dizendo que Pinóquio na verdade já tinha vida antes mesmo de ser moldado até se tornar uma marionete, ele era um pedaço de madeira que já era capaz de se comunicar e tinha vida, acabou sendo presenteado por um amigo ao velho Gepeto. Outra diferença está no grilo, que no filme tem uma participação muito mais efetiva (não que ele não tenha uma participação importantíssima no livro), no filme ele está o tempo todo com Pinóquio, já no livro ele aparece em poucos momentos. A fada também tem uma participação diferente, ela no livro salva a vida de Pinóquio algumas vezes, depois se torna “irmã”, e posteriormente “mãe” de Pinóquio. 

O filme também incluiu algumas características próprias, como, por exemplo, a inclusão de personagens que não existem no livro, como gatinho Fígaro e uma peixe muito charmosa chamada Cléo (ela dá muita graciosidade ao filme mesmo).  

Claro que uma adaptação sempre vai ter uma certa diferença na maneira de contar a história, afinal é uma versão alternativa daquela história que está sendo contada, muitas vezes por um meio de comunicação diferente, ou seja, nem sempre (na verdade quase nunca) dá para colocar num formato diferente uma mesma história, exatamente da mesma forma que ela foi contada no formato original.

Resumindo, vale muito a pena ver o filme e ler o livro, pois o que aprendemos com o sr. Collidi (Lorenzini), vale tanto para criança, quanto para o adolescente, jovem, adulto e velho.


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