20 outubro 2012

Touch


Caldeirão de Séries:

"O eterno Jack Bauer está retornando à TV! A FOX anunciou oficialmente e encomenda de 13 episódios do novo drama Touch, criado por Tim Kring (Heroes) e que será estrelado por Kiefer Sutherland. A estreia está prevista para a primavera de 2012.

Segundo o presidente da FOX, Kevin Reilly, Touch é "outra série ambiciosa de Tim Kring, que está muito bem executada e tem temas incrivelmente ressonantes para os nossos tempos". Ele continua dizendo que "com Kiefer de volta à emissora como o rosto e a força por trás dessa nova e criativa série, eu estou confiante de que ela irá ressoar com os telespectadores."

Em Touch, Kiefer Sutherland será Martin Bohm, um viúvo e pai solteiro, que tem grandes dificuldades para conseguir se comunicar com seu filho de 11 anos, Jake (David Mazouz) -- que é autista e mudo. Após várias tentativas fracassadas de manter Jake na escola, Martin recebe a visita de uma assistente social encarregada de avaliar o bem-estar do garoto. Tudo muda quando Martin descobre que o filho possui um dom surpreendente: a capacidade de ver coisas que ninguém mais consegue ver e padrões que ligam acontecimentos aparentemente não relacionados. Jake está se comunicando, mas não com palavras, e sim com números. É aí que Martin conhecer Arthur Dewitt (Danny Glover), um professor e um especialista em crianças que possuem dons especiais como o de Jake. Agora, cabe a Martin decifrar o significado disso tudo e conectar os números que afetam a vida de tantas pessoas.

Touch é um drama no qual ciência e espiritualidade cruzam com a esperança de que todos nós estamos interligados, amarrados de forma invisível àqueles cuja vida estamos destinados a alterar ou criar algum impacto.
 

Tele Séries:


"Tim Kring é um nome que carrega um paradoxo. Uns o temem, outros o glorificam. E o escritor, que tem em seu currículo duas séries com comentários completamente opostos  – já que muitos criticam Heroes na mesma proporção que falam bem de Crossing Jordan -, trouxe neste ano uma aposta que pode ter dado certo… ou não? Touch é o nome da série que o criador apresentou para o público, e diria que uns falam bem, e outros falam mal. Mas o que atribui esta característica as obras de Kring? O que Touch traz de diferente de suas outras obras?
Bom, assistindo a um episódio de Touch, você vê referências claras a outras séries do criador. Até mesmo o logotipo da abertura de Touch é praticamente idêntico a da abertura de Heroes. Mas a série tem sua própria bagagem? Sim. Com certeza tem. Talvez o ponto alto da série seja abordar uma área tão pouco explorada no mundos dos seriados, e que de certa forma debate com o preconceito difundido hoje em dia. A série tem como protagonista um menino que apresenta claramente as características de uma pessoa autista. E olha, a série já tem seu mérito por tratar disso. Apenas para nos situarmos, temos como centro dos episódios a luta de Martin Bohm para criar seu filho Jake, que possui esta disfunção. Mas isto que nós qualificamos como “disfunção”, Kring tenta explorar, e mostrar que isto é apenas uma das infinitas visões que temos da situação. Jake pode não ser normal para nós, ao mesmo passo que nós podemos não ser normais para Jake. A série magistralmente mostra isso, e neste aspecto, temos de parabenizar Tim.
O contexto basicamente relata uma lenda que informa que Deus mandou 36 defensores para proteger toda a população e desse modo, acredita-se que Jake seja um deles. O próprio menino apresenta as características fundamentais para receber tal nomenclatura: ele é autista e encontra a solução dos problemas por meio de números ou formas geométricas, além, é claro, de sentir uma dor profunda enquanto as pessoas não conseguem sua paz. Para que esses problemas sejam solucionados, Jake apela para seu pai, Martin, conseguir com que as pessoas certas se encontrem nos momentos certos, para que elas descubram a verdadeira paz interior. Mas como transmitir essas informações para seu pai, já que o próprio filho não diz uma única palavra? Por meio de sequências numéricas que encontramos em cada episódio.
O interessante da série é que nos deparamos com essas sequências no mundo inteiro. Inclusive, houve um episódio, cuja sequência levava para o Brasil. O episódio destacava o número 55124, que relatava a história de um pequeno garoto obrigado a roubar, pois precisava sustentar o seu irmão com problemas físicos, por meio de mandados de um policial mercenário. Enquanto isso, no Brasil, um jovem músico tentava conquistar a dona de um café, que passava por sérios problemas financeiros. Ao se desenrolar da história, descobrimos que na verdade os pais dos meninos haviam sido mortos e a parenta mais próxima é a própria dona do café. O músico vende sua viola original e consegue pagar as dívidas de sua amada. E a conclusão: a dona do café e o músico viajam para Nova York para assumir a guarda dos irmãos e o policial mercenário é preso. E mais uma vez, Jake consegue sua paz.
Outro item a se destacar é a sequencia de Amélia. Existia uma garota chamada Amélia, que da mesma forma que Jake, acreditava-se que ela era um dos 36 defensores. Uma grande empresa financiava os estudos dessa menina para descobrir de fato por que ela era tão especial. Amélia descobriu números fragmentados que juntos formavam uma espécie de sequência. Mas os estudos acabaram indo longe de mais e a própria garota foi elevada ao seu limite, causando um grande dano cerebral. A autópsia mostrou que ela estava morta, mas Martin descobriu que isso era uma farsa a tempo, pois a própria empresa queria iniciar os mesmos estudos com o seu filho. Em um grande episódio cheio de reviravoltas e suspense, finalizamos a temporada com Martin fugindo com Jake para Califórnia e se deparando com um pôr do sol… Ao lado da mãe de Amélia. Touch consegue transmitir um mundo onde tudo é possível, desde que acreditemos nele. Ao repararmos que Jake não é quem pensamos que era, percebemos que seu amor por Martin existe ao colocar seus dedos na mão do pai. Touch quer nos mostrar mais e devemos estar preparados para mais sequências."

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