Este é
um inseto de distribuição muito comum; pode ser encontrado nos
jardins da maioria das casas, principalmente na periferia das
cidades, nos campos e matas.
O seu nome vem da posição regular de repouso - a parte anterior do corpo levantada, como que rezando (para Deus).
Normalmente, alimenta-se de pequenos insetos (moscas, abelhas, gafanhotos, cigarras, etc.) que captura com suas patas dianteiras longas e que funcionam como uma eficiente pinça cheia de espinhos, que executa apreensões extremamente rápidas, que trazem a caça diretamente para a sua forte mandíbula.
Quando dois machos encontram-se, e caso um deles não se retire rapidamente em fuga, acontece uma luta fatal para um deles. Esta pugna começa com os contendores na posição de guarda dos boxeadores. O vencedor mata e se alimenta do vencido e, de barriga cheia, dorme um bom sono em posição de reza.
Um fato incrível - no acasalamento, o macho serve de alimento para "sua amada". A fêmea agarra seu companheiro ("ex-companheiro") pelo pescoço, arranca e come sua cabeça - neste momento, podemos entender que ele literalmente "perdeu a cabeça por ela".
Curiosamente, o "resto" do corpo do macho continua atuando para terminar a fecundação da fêmea - uma incrível realidade !! Terminadas as "núpcias", a fêmea esconde-se entre as folhas e vai "rezar".
Vamos tentar entender as implicações deste fato na biologia deste bichinho - em verdade, esta atitude da fêmea promove uma "adaptação" da espécie ao ambiente. Uma vez alimentada pelo corpo de seu parceiro ela permanece escondida (está nutrida até quase o momento da postura dos ovos) na vegetação evitando ser facilmente encontrada e devorada por pássaros, seus inimigos naturais.
Mais - tudo indica que ao devorar a cabeça do macho, a atuação dos centros nervosos secundários abdominais restantes no parceiro fazem a fecundação ocorrer de forma muito mais efetiva (maior quantidade de sêmen é transferida para o corpo da fêmea) - pelos filhos, TUDO !.
No momento da postura, a fêmea deposita os ovos em uma ovoteca (recipiente que contém e protege os ovos) feita com várias camadas de espuma protetora expelida pela cuidadosa mamãe para manter os ovos fixados no galho de uma planta.
Cada um dos filhotes tem sua primeira fase de desenvolvimento no interior de um abrigo vermiforme. Saem de lá já com a forma de diminutos louva-a-deus.
Neste momento, muitos deles são devorados por seus predadores naturais: as formigas.
Em relação ao ecossistema do qual participa, este inseto compõe uma rede alimentar formada de centenas de alternativas de condução da energia que nele flui e assim a sua sobrevivência é importantíssima para todo um sistema de VIDA.
Os índios (tupis) chamam este curioso bicho de "emboici" - "mãe de cobra". A razão é a seguinte - no interior do abdome dos louva-a-deus, freqüentemente, está presente um verme fino e comprido (um seu parasita natural).
Os índios acreditam que este verme é um filhote que, depois de nascer e crescer, transforma-se em cobra comum.
Coisas que podemos aprender entendendo melhor a vida deste inseto:
· a forma original e eficaz de caçar os insetos (sobre os sensores, os dispositivos de apreensão e a forma de utilização dos apêndices).
· a forma de se camuflar para poder sobreviver ao ataque de inimigos.
· o inusitado canibalismo que ajuda a preservar as fêmeas fecundadas do ataque de predadores.
· que a Natureza é complexa e que as soluções que ela encontra para sustentar a Vida são incríveis e apropriadamente eficientes adotando o enfoque do "viva e deixe viver - que é muito melhor para tudo e todos".
· que os louva-a-deus machos estão fadados a "perder a cabeça" por uma linda namorada ........
Matéria de: http://www.curiosidadeanimal.com/louva_a_deus.shtml
O seu nome vem da posição regular de repouso - a parte anterior do corpo levantada, como que rezando (para Deus).
Normalmente, alimenta-se de pequenos insetos (moscas, abelhas, gafanhotos, cigarras, etc.) que captura com suas patas dianteiras longas e que funcionam como uma eficiente pinça cheia de espinhos, que executa apreensões extremamente rápidas, que trazem a caça diretamente para a sua forte mandíbula.
Quando dois machos encontram-se, e caso um deles não se retire rapidamente em fuga, acontece uma luta fatal para um deles. Esta pugna começa com os contendores na posição de guarda dos boxeadores. O vencedor mata e se alimenta do vencido e, de barriga cheia, dorme um bom sono em posição de reza.
Um fato incrível - no acasalamento, o macho serve de alimento para "sua amada". A fêmea agarra seu companheiro ("ex-companheiro") pelo pescoço, arranca e come sua cabeça - neste momento, podemos entender que ele literalmente "perdeu a cabeça por ela".
Curiosamente, o "resto" do corpo do macho continua atuando para terminar a fecundação da fêmea - uma incrível realidade !! Terminadas as "núpcias", a fêmea esconde-se entre as folhas e vai "rezar".
Vamos tentar entender as implicações deste fato na biologia deste bichinho - em verdade, esta atitude da fêmea promove uma "adaptação" da espécie ao ambiente. Uma vez alimentada pelo corpo de seu parceiro ela permanece escondida (está nutrida até quase o momento da postura dos ovos) na vegetação evitando ser facilmente encontrada e devorada por pássaros, seus inimigos naturais.
Mais - tudo indica que ao devorar a cabeça do macho, a atuação dos centros nervosos secundários abdominais restantes no parceiro fazem a fecundação ocorrer de forma muito mais efetiva (maior quantidade de sêmen é transferida para o corpo da fêmea) - pelos filhos, TUDO !.
No momento da postura, a fêmea deposita os ovos em uma ovoteca (recipiente que contém e protege os ovos) feita com várias camadas de espuma protetora expelida pela cuidadosa mamãe para manter os ovos fixados no galho de uma planta.
Cada um dos filhotes tem sua primeira fase de desenvolvimento no interior de um abrigo vermiforme. Saem de lá já com a forma de diminutos louva-a-deus.
Neste momento, muitos deles são devorados por seus predadores naturais: as formigas.
Em relação ao ecossistema do qual participa, este inseto compõe uma rede alimentar formada de centenas de alternativas de condução da energia que nele flui e assim a sua sobrevivência é importantíssima para todo um sistema de VIDA.
Os índios (tupis) chamam este curioso bicho de "emboici" - "mãe de cobra". A razão é a seguinte - no interior do abdome dos louva-a-deus, freqüentemente, está presente um verme fino e comprido (um seu parasita natural).
Os índios acreditam que este verme é um filhote que, depois de nascer e crescer, transforma-se em cobra comum.
Coisas que podemos aprender entendendo melhor a vida deste inseto:
· a forma original e eficaz de caçar os insetos (sobre os sensores, os dispositivos de apreensão e a forma de utilização dos apêndices).
· a forma de se camuflar para poder sobreviver ao ataque de inimigos.
· o inusitado canibalismo que ajuda a preservar as fêmeas fecundadas do ataque de predadores.
· que a Natureza é complexa e que as soluções que ela encontra para sustentar a Vida são incríveis e apropriadamente eficientes adotando o enfoque do "viva e deixe viver - que é muito melhor para tudo e todos".
· que os louva-a-deus machos estão fadados a "perder a cabeça" por uma linda namorada ........
Matéria de: http://www.curiosidadeanimal.com/louva_a_deus.shtml
santo cristo, ela come o macho MEU DEUS, NADA NESSA VIDA FAZ SENTIDO, OH LORD ._.
ResponderExcluirposkpokaposkaposkaspokapskapka muito bem escrito, vices?
mrmustaches.com.br